chegado salvador
o messiânico da noite
refluxo
a garganta arde
pra que voltar pra casa?
quem disse que eu não tenho asa?
9h em ponto na praça
topo os conhecido
descontração
o sogrão dela tava lá
enchendo o saco do bebim que batucava na mesa
(minha cabeça tá balão até agora) é o dia pro outro
o chegado derruba a cerveja inteira
a primeira
foi pro santo
foi pro saco
e o sertanejão rolando forte
os perdidos se encontram
deu o pião no aeroporto
desnorteado giro
contínua peleja
costurar as ruas do centro
os becos
botecos
mais cerveja
gosto de pensar no lado romanesco
na chuva fina que despenca
os menestréis mofados
exalando aquele perfume gorduroso
"qual é o seu nome?"
- meu nome é trezentos conto
garupa da biz
"onde cê mora?"
pega a marginal e vai embora
impregnado pelo costume
sem vergonha
de entornar recreios e rabiscos
fiz mais um amigo hoje!
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