quinta-feira, 4 de abril de 2013

04/04 = 08 meses

Antes, nem era tudo isso que é hoje.
Surtei, e daí?!
Tive meus momentos de inlucidez, sim.
Quero dizer, "eu sou assim mesmo", normal, mas, minha consciência grita comigo, ela fala gritando comigo agora, (sabia?)(... e eu falo com ela também, as vezes até em voz alta).
Já viu mudo falar? Eu conheço um que fala.

Já era h-ora! O tempo é agora!

Explosão infantil dentro de carcaça velha, quando a poeira abaixa sobra merda pra todo lado.

A consciência ralha:
- seu bosta rala!

Durante a caminhada para o surto, nunca tirei da mira a estética.
Dizem por aí que ela venceu a ética.

Então, me deixa cambalear com classe, aquela classe sôfrega de quem foi assaltado e teve o carro (propriedade de luxo popular) levado por mãos intempestivas. Vigésima sexta prestação das 60 parcelas do financiamento. Roubado na porta do banco porque foi pagar a vigésima sétima infeliz prestação. Não havia seguro e o segurança do banco não pode fazer nada.

"é culpa do sistema"

Depois vem a mãe da gente. Quando a gente tem mãe de verdade é outra história, é-ter uma heroína em casa, e abraça, e diz assim: "você podia tanto estar tomando uma belo café da manhã (sacou?) ao invés de tomar esse sal de Andrews com Engov logo cedo". A voz fluida como um rio perene, um Tocantins vocal. Conversa em outro dialeto, é o dialeto desleitado das mães desapontadas.

- A lua fica (É) sempre mais bonita quando se está matando a sede sem moderação. Ela deixa de ser somente satélite, não é, mané?!

O impulso explosivo do desejo abortado machuca tanto quanto borboletas no estômago. Faz cócegas até a morte.

Qual é a confusão desencadeadora?

Cheguei na porta da percepção ontem a noite (de atalho). Estava trancada. O que fiz em seguida?

Consegui! Usurpei da imbecilidade cósmica.

Fiquei esperando na calçada do jardam alguém aparecer pra abrir a porta.

- Nada aconteceu, mas tudo mudou.

Foi quando percebi que eu já estava dentro, e não fora como pensava.

Pensar pra fora!

Isso sim é o dom divino.

No entanto, a providencia divina termina onde começa o acaso. E nem dá pra dizer onde termina uma e começa outra.

Acaba mal acabado.

- Homem: matéria prima do caos.

Um comentário:

Ericka disse...

demais demais! escolhi aqui para dar o alô, embora também tenha gostado muito da sequência de desencontros marcados. desencontros marcados. até o próximo! desde já, estarei sempre por aqui; aqui e ali, entre esse e aquele endereço de blog anotados no papel. beijos